Capsulite Adesiva

A capsulite adesiva é uma doença que acomete de 2 a 5% da população. Os sintomas são dor, variável conforme a fase da doença e limitação do movimento do ombro acometido por fibrose progressiva e contratura da cápsula articular.

Sua causa é desconhecida e ocorre mais comumente em mulheres de meia-idade. Fatores de risco já foram identificados, tais como diabetes mellitus, hiperlipidemia (colesterol alto), doenças da tireóide, predisposição genética, doenças cardíacas e doença de Parkinson, imobilização prolongada, trauma prévio e infecção e tratamento do câncer de mama. É graduada em 4 estágios, sendo o inicial com leve dor progressiva e o final com severa restrição de movimentos e dor importante.

O tratamento da capsulite adesiva deve abordar a patologia subjacente. As medidas não cirúrgicas abrangem o tratamento farmacológico da inflamação e também fisioterapia para prevenir ou modificar a contratura capsular.
Em casos que não respondem ao tratamento convencional, a cirurgia pode abordar tanto o componente inflamatório por meio de sinovectomia quanto à contratura capsular por meio de liberação capsular e/ou manipulação sob anestesia.
Tratamento consiste em uso de anti-inflamatórios, corticoides, fisioterapia, até infiltração intra-articular, caso não haja resposta clínica. A fisioterapia é o tratamento mais consistentemente prescrito para prevenir a contratura capsular e melhorar a mobilidade nos últimos estágios da doença.

Bloqueios do nervo supraescapular têm sido tradicionalmente realizados  na capsulite adesiva para alívio da dor, podendo então traduzir-se numa melhor função do ombro. Tratamento cirúrgico em raros casos que não responderam ao tratamento convencional pode ser indicado.

Logotipo do WhatsApp